domingo, 1 de fevereiro de 2009

Papo: Galisteu fala sobre Carnaval, namorado e corpo

Por Thaís Bronzo

Como todo mundo sabe, Adriane Galisteu não é de ficar parada. Faz mil e uma coisas ao mesmo tempo e ainda arranja uma folguinha para cuidar de si.

Em 2009, a loira desfila no Carnaval, cobre o evento em Salvador, estréia novo programa na Band, faz teatro, pensa em casar... ufa! Mas de onde ela arruma tanto pique?

- Todo mundo achava que era balela, mas não é não, cabelo cai, pele cai, tudo cai (se referindo a idade, 35 anos). O truque? Comer rúcula (risos), chupar gelo (mais risos)... Estou brincando! Estou comendo menos, correndo o dobro e desesperada, porque as coisas mudam mesmo e eu estou evitando recorrer a agulha ou a faca.

O namoro dela com Alexandre Iódice vai muito bem, mas, e o casamento?

- Eu também estou esperando (risos). Acho que eu vivo hoje quase um casamento, talvez o que falte para um casamento é o papel, uma aliança e mais alguma coisa. Mas, de qualquer forma, a gente tem vivido como casados.

Além do matrimônio, Adriane também pensa em ter filhos, mas não é um plano em curto prazo. De acordo com ela, o desejo de ser mãe tem que ser o mesmo de Alexandre de ser pai.

- Projeto independente está fora dos meus planos.

Apesar da brincadeira, Galisteu explica que tenta conciliar o trabalho com a vida pessoal, já que, quando eles começaram a namorar, ela tinha mais tempo livre, o que é raro nesse momento.

- Vou colocando ele nos projetos. Eu disse a ele: não tem cachê, mas você vai fazer o figurino da peça Um casal aberto, ma non troppo (em cartaz no Rio de Janeiro). E no Carnaval eu falei: você vai cair comigo, vai botar a roupa de diretoria. Daqui a pouco ele vai ser o meu câmera (risos). É uma forma de ficarmos juntos.

Falando em Carnaval, a loira desfila no Rio pela Unidos da Tijuca, no domingo, dia 22. Ela não revelou como será a fantasia que vai usar, mas deixa algumas dicas...

- Eu venho de Sol, então imagine uma coisa dourada e brilhosa.

Quanto a cobertura do evento em Salvador, Adriane explicou que, quando assinou com a Band, em dezembro de 2008, o tema já estava em pauta. Por isso, ir para Bahia nos dias que a emissora espera pode não conciliar com a agenda dela no Rio. No entanto, a assessoria de imprensa da Band garante que ela estará em Salvador dois dias.

À la Hoje em Dia: Band apresenta matutino

Por Thaís Bronzo

A onda dos programas matutinos está chegando a Band.

De olho no público do Hoje em Dia, da Record, e do Mais Você, da Globo, a emissora apresentou esta semana o seu novo programa das manhãs de segunda a sexta.

Ainda sem nome definido, o programa conta com a apresentação das jornalistas Lorena Calábria e Patrícia Maldonado e do chef Daniel Bork, que, assim como Edu Guedes, mostrará receitas e dicas culinárias.

As semelhanças não param por aí. O programa da Band também se apresenta como uma revista de comportamento que traz as informações de um jeito diferente, com muita interatividade e participação de colunistas e será exibido entre 8h e 11h30 (o horário exato ainda não foi confirmado), ao vivo.

- No começo cria a confusão, mas aos poucos as pessoas percebem que o caminho que você segue é diferente do outro, garante Lorena em referência ao Hoje em Dia.

A apresentadora explica que esse tipo de formato já existe há anos, no entanto, acreditava-se que, nesse horário, apenas donas-de-casa assistiam a televisão.

- Mas hoje não, além desse público, tem adolescente que estuda à tarde, tem adulto que trabalha à tarde e assistem televisão de manhã. Por isso, tem muita prestação de serviço, misturando jornalismo com entretenimento, completa.

Patrícia lembra que o trio vai para as ruas fazer matérias e cada um terá um quadro fixo. E o aprendizado vai ser grande, mesmo para quem apresenta...

- O Daniel vai ensinar a cozinhar. Lorena vai ensinar a ter uma vida com filho e trabalho. E eu vou ensinar a ter qualidade de vida, citou Patrícia.

O novo programa das manhãs da Band estréia na primeira quinzena de março.

Band: Silvia Poppovic está de volta à TV

Por Thaís Bronzo

Consagrada como jornalista e apresentadora de programas de debates, Silvia Poppovic está de volta às telinhas da Band.

A atual casa não é tão nova assim para Silvia, que já apresentou os programas Canal Livre, de 1986 a 1990, e o Programa Silvia Poppovic, de 1992 a 2000.

Silvia só deixou as telinhas em 2000, quando, aos 45 anos, engravidou de sua única filha, Ana. Três anos depois, ela voltou ao cargo de apresentadora na Cultura.

- A gente tem a fase mãe, esposa, jornalista. Não podemos abrir mão de nenhum papel, disse Silvia durante a divulgação da nova grade de programação da Band, nesta semana.

No dia 2 de março, Silvia estréia seu novo programa na Band, ainda sem nome e horário definidos, de segunda a sexta, com uma hora de duração e ao vivo.

- Será um desafio. Vou mostrar que ainda tem espaço para este tipo de programa em TV aberta. Quero resgatar a prática do debate. Hoje só tem debates especializados ou que descambam para o sensacionalismo.

Silvia explica que pretende trabalhar com o factual, mostrando pontos de vista que expliquem ou ilustrem o tema por meio de convidados.

O novo programa também vai contar com repórter ao vivo e participação do público por meio de telefone, internet ou, como ela mesma definiu, tudo o que a tecnologia permitir.

- Eu gosto de me divertir trabalhando, finaliza Silvia.

3 em 1: Galisteu fala de seu novo programa na Band

Por Thaís Bronzo

2009 será o ano de Adriane Galisteu, principalmente quando o assunto é televisão. Depois de se destacar como apresentadora de programas de auditório como Superpop, da Rede TV!, e É Show, da Record, e ficar na geladeira com o término de Charme, do SBT, a loira está de volta ao comando de um programa todinho dela.

Na quarta, dia 28, a Band divulgou a grade de programação para 2009. A novidade mais esperada, claro, foi Galisteu.


Como o ESTRELANDO vem contando, o programa, que ainda não tem nome definido, nem data de estréia confirmada (o início deve acontecer na primeira quinzena de março), será semanal, ao vivo, no horário nobre e com uma hora de duração, sendo que as últimas características lembram o antigo Superpop e o É Show.

Adriane fará um 3 em 1: vai apresentar, fazer reportagens e atuar.

- É a minha idéia, mas não vai ter tudo no primeiro programa, vamos incluindo as coisas aos poucos. Quero fazer comportamento na rua, que eu adoro. Não é jornalismo, mas estar em um lugar fora de São Paulo, fora do Brasil, algumas vezes, falando da possibilidade de viajar.

Como atriz, a loira terá quadros de humor dentro do programa, como já havia experimentado no Charme, ao lado de Eduardo Martini.

- A gente ainda não elaborou os quadros em que eu vou atuar como atriz. Como vamos fazer, que tipo de humor, já que o CQC toma conta da Band, como escolher o humor? Estamos definindo.

Como os antigos programas que ela já apresentou, este também terá platéia e participação do público, seja por telefone, fax, e-mail, carta ou qualquer forma que as pessoas possam opinar ou criticar.

Quando perguntada sobre se já deu palpites na emissora (afinal, ela teria se queixado que se sentia engessada na emissora de Silvio Santos)...

- Ainda não pedi nada! Claro que eu já escrevi alguns quadros, algumas características. Quero tentar juntar várias coisas e fazer um programa que não tenha formato, por isso que será ao vivo. Porque se é formatado, pode ser gravado.

Ela explicou que o programa é solto, cabendo qualquer tipo de informação dentro dele, ou seja, desde uma notícia importante até uma engraçada, assuntos sobre saúde, moda entre outros.

Sobre a ansiedade para a estréia...

- A ansiedade não é só na estréia. É todo dia, ao vivo, tem que prestar atenção em tudo. Eu quero mais que ela apareça, que o público perceba que eu estou ali, dando o meu melhor, que eu estou nervosa. Essa tranqüilidade toda não existe para quem trabalha em televisão, tão pouco para quem trabalha em teatro, finaliza.

Integrantes garantem: nada de mulher no CQC

Por Thaís Bronzo

Quem esperava ver uma mulher no elenco do CQC – Custe o Que Custar, da Band, este ano, ficará decepcionado.

Os homens de preto garantem: nada de sexo feminino na segunda temporada.

Na quarta, dia 28, Marco Luque e Rafael Cortez interromperam suas férias para participar da divulgação da grade de programação da emissora e falar um pouco sobre o programa.

- Não vai ter mulher, porque é o formato argentino que está dando certo há 12 anos. Já em Portugal tem mulher. Não sou fechado a ter só homem. O meu medo é que, quando tem mulher no humor, apela-se para o corpo, do tipo gostosa, explicou Marco.

Rafael já adianta que o CQTeste continua na versão 2009 do programa.

- Eu queria fazer um CQTeste com a Maria Bethânia. Acho que vai ser lindo. E se ela for mal, eu abraço ela e cantamos juntos, disse Rafael.

Os integrantes do CQC voltam ao batente em fevereiro, para fazer reportagens. Mas a bancada só volta mesmo às telinhas em março. Enquanto isso, Marco investe no teatro.

- Estou fazendo participações de stand up, que nunca tinha feito. E penso em fazer um solo, com personagem, no teatro, para o segundo semestre deste ano.

E de onde ele tira tanta idéia para fazer graça?

- Eu acordo no meio da madrugada pensando nos textos, além de não dormir à tarde e não estar namorando, disse, rindo, Marco.

A Lei e o Crime: Ângelo Paes Leme fala de seu personagem

Por Thaís Bronzo

Ângelo Paes Leme está muito empolgado com as gravações de A Lei e o Crime, seriado que estréia dia 5 de janeiro na Record.

- Eu acho que todo mundo está empolgado, é um seriado muito bem escrito. Não é uma novela que tem o mau e o bom, o mocinho e o herói, que você tem que torcer a favor de um ou do outro. Uma hora você vai estar a favor de um, outra hora, contra. O que a gente tem que produzir é reflexão. Porque são personagens complexos, como nós somos na vida, são pessoas, vivem nesse mundo em que vivemos, não são totalmente boas nem totalmente más. Acho que vai ser algo marcante para todo mundo.

O ator, que será o protagonista ao lado de Francisca Queiroz, contou para o ESTRELANDO um pouco mais sobre o seu personagem, o Nando:

- O Nando vive na casa do sogro com a mulher e o filho. A partir de um desentendimento familiar, ele mata o sogro. Na cabeça dele, ele teve um motivo para matar. Acho que, quando mexe no orgulho e na dignidade da pessoa, pode esperar qualquer coisa. A partir daí, além de fugir da polícia, ele foge especificamente do cunhado, que é policial civil, interpretado pelo Caio Junqueira. Ele sabe que o cunhado não vai sossegar enquanto não achá-lo e não matá-lo. A única alternativa que ele tem de fuga e de esconderijo é partir para uma comunidade, onde vai ter um envolvimento com o tráfico.

Apesar de estar do lado do crime, Ângelo não considera o seu personagem um vilão.

- O Nando não é um bandido por natureza, mas ele é um cara dono do seu próprio destino. O que diferencia esse personagem de um criminoso é isso: ele não planejou. O Nando foi levado a isso, claro que as decisões são da própria responsabilidade, ele matou e optou em não se entregar. A partir do momento que ele percebe que não pode mais voltar atrás, começa a agir como um fora da lei e a traçar estratégias. Eu acho que, por isso, ele ascende e ganha o poder dentro daquela comunidade.

Antes de se transformar em um fugitivo, Nando foi militar.

- E pára-quedista. Ele tem ousadia, firmeza e coragem. Tem uma frase dos pára-quedistas que diz: ele não é um cordeiro, ele é uma águia. E sendo uma águia, ele age como. O Nando não espera os outros decidirem por ele, não pode ficar nem um segundo parado se não vão decidir por ele.

Como acontece na vida real, Nando não acredita na justiça.

- Ele sabe que, se tivesse condições financeiras, contrataria um belo advogado e pegaria menos anos de cadeia ou nem iria para a cadeia. Mas a gente tem que acreditar na justiça, mesmo sabendo que, hoje em dia, ela é falha, tem impunidade, corrupção, é para uma minoria, que dinheiro influencia. É como o Marcílio Moares (autor do seriado) fala: ou a gente tem justiça ou a gente vai viver na barbárie.

Francisca Queiroz: Triângulo amoroso em A Lei e o crime

Por Thaís Bronzo

Francisca Queiroz vai interpretar sua primeira protagonista na televisão. Em A Lei e o crime, ela dá vida a Catarina, uma milionária formada em Direito e casada com Renato (Eduardo Lago). Sem nunca exercer a profissão, após o assassinato do pai, se torna delegada de polícia.

- Catarina não é perfeita, nem justiceira, é uma pessoa que cumpre mesmo a lei. Ela é uma representante da lei com ética. Mas ela tem um lado frágil: está lá liderando homens, mas por dentro tem medo. E ela narra todos os episódios do seu ponto de vista.

Como atriz, ela garante que é muito importante não fazer papéis apenas de pares românticos.

- É muito bom você poder fazer outras coisas, do que fazer a mulher que sofre por amor, a mulher que é traída, a mulher que passa a vida lutando por um homem, isso cansa um pouco. Eu gosto muito dessa personagem, gosto de mulheres que conseguem ocupar os lugares que são tão preenchidos por homens. Eu sou um pouco assim. Não sou feminista, mas acho que a gente tem que batalhar, trabalhar, se colocar, se posicionar. E é bom quando a televisão ou qualquer outro meio de comunicação começa a dizer que isso é bacana e que isso acontece.

Por interpretar uma delegada que sobe nos morros, Francisca está tendo que lidar com armas.

- Eu não tive muita dificuldade para pegar em armas. Já tinha feito outros trabalhos com armas no teatro e em curta-metragem. Mas eu nunca tinha gravado em favela. É diferente, mas é uma realidade que tem no Rio.

Para se preparar, ela leu bastante, principalmente a situação do Rio de Janeiro e viu filmes, como Elizabeth, que narra a trajetória de uma mulher que sai do trono para viver a realidade.

- Mas, o que aconteceu comigo depois do seriado é que, eu já tinha um pouco de medo de andar no Rio, hoje eu fico com mais medo, porque você começa a ler muito, a pesquisar muito.

Como o ESTRELANDO mostrou, o autor de A Lei e o crime, Marcílio Moraes, disse que o seriado tem muita ação e pouco respiro. Mas, ele mesmo afirmou que a trama conta com um triângulo amoroso.

- O Renato não vai gostar nada da esposa virar delegada. Vai ser um romance conturbado, porque o par dela será o Leandro, vivido por Heitor Martinez, ele conta.

A atração que haverá entre Leandro e Catarina será perigosa, pois o moço é um inspetor de polícia acusado de vários crimes.

- Mesmo acusado, ele não abandona o posto, tentando fazer o trabalho dele. Para tentar provar que é inocente, ele trabalha por debaixo dos panos, faz investigações por conta própria, sem que a cúpula da polícia saiba. Isso pode incriminá-lo ainda mais. É uma vida de risco, mas é a única maneira de provar a inocência dele, explica Heitor.

O ator defende o seu personagem e acredita em sua inocência.

- Mas tem alguns mistérios, que deixa mais para o final, deixa no ar o autor do seriado.

Lei X Crime: Caio Junqueira e André Ramiro atuam juntos

Por Thaís Bronzo

Não tem como negar que o filme Tropa de Elite foi um divisor de águas na vida dos atores Caio Junqueira e André Ramiro, que interpretaram policiais no longa.

Agora, a dupla vai atuar junta no seriado da Record, A Lei e o crime.

- Tropa de Elite fala da corrupção da polícia militar, do Batalhão de Operações Policiais Especiais, o BOPE e dos traficantes, essa guerra da corrupção da polícia militar com a tentativa de honestidade da polícia e os traficantes. E A Lei e o crime fala sobre a guerra civil que a gente vive, sobre as polícias civis e sobre as milícias, aponta Caio, durante a coletiva de imprensa, nesta terça, dia 9, no Rio de Janeiro.

No entanto, desta vez, os atores não serão amigos, mas rivais.

- Ele é um policial corrupto que se envolve com a milícia e acha que está fazendo bem para ele e para a família dele. Ele é o retrato de policiais que existem e que vivem das brechas que a lei tem, diz Caio.

André diz que não aceitaria o papel se fosse novamente de um policial.

- Está sendo muito interessante e legal de fazer, pois são personagens diferentes, que falam, se portam e tem convívios diferentes. O que é ideal como ator, que é trabalhar com personagens que sejam diferentes uns dos outros, que você possa viver outras vidas.

O ator ainda conta que o seu personagem será Tião Meleca.

- Personagem agressivo, abusado, que tem uma dose de humor negro e fala errado. Ele cresceu dentro da favela e é comparsa do Nando, que é o dono do morro.

Quando questionado sobre o motivo do nome do seu personagem...

- O subtexto é muito agressivo que é melhor não falar (risos). Mas no seriado, vocês vão acabar sabendo, pois vai ficar subtendido (mais risos).

Sobre o futuro, Caio Junqueira falou do seu contrato de três anos com a Record.

- Esse é o meu primeiro trabalho como contratado exclusivo. Já tinha trabalho em Escrava Isaura, na emissora, depois fiz Desejo Proibido, na Globo, que foi uma experiência incrível. Eu até procurei saber se eles tinham interesse em me contratar na casa, mas no momento eles não quiseram. E a proposta da Record foi maravilhosa e eu não pensei duas vezes.

Já André Ramiro toparia voltar para o lado da lei se houver uma continuação para Tropa de elite.

- Seria maravilhoso voltar a trabalhar com aquela equipe. Seria legal viver o Matias de novo, mais experiente.

Realista: Episódio de A Lei e o crime custa R$500 mil

Por Thaís Bronzo

Entre elenco, diretores e autor presentes na coletiva de imprensa de A Lei e o crime, nesta terça, dia 9, no Rio de Janeiro, a mesma resposta foi ouvida diversas vezes pelos jornalistas: é um seriado bem realista, que faz refletir sobre o tema-título.

Marcílio Moraes, autor da trama, afirmou que a televisão brasileira não tem tradição no seriado dramático, por isso A Lei e o crime pode ser considerado uma inovação.

- A gente procura questionar a fronteira entre a lei e o crime, que aqui no Brasil é muito próxima. Ele não afirma, mas questiona e faz refletir.

Quando questionado sobre mais uma dramaturgia abordar a violência, Marcílio respondeu:

- A violência é uma questão milenar na dramaturgia, desde os gregos se fala da violência. Por isso não é uma questão de explorar de novo. Eu procurei não criar estereótipos. O bandido tem suas razões, tem a história que se desenvolve, que o espectador vai acompanhar, vai saber o porquê ele está fazendo aquilo. Ou seja, trabalha com conflitos humanos mais do que essa questão do vilão e do bonzinho.

Ele garante que a trama não possui um vilão, no sentido literal da palavra.

- Nando, por exemplo, não é um bandido que resolve matar, ele comete um crime passional que desencadeia outras ações. Ele é violento e agressivo, mas não pode ser considerado um vilão.

Por ser um seriado, Marcílio conta que a ação é contínua.

- Na novela precisa de um respiro maior entre as ações, no seriado precisa menos, porque é uma vez por semana. Então dá aquela porrada, tem uma semana de intervalo para o próximo episódio. A cada episódio tem que ter uma história pronta.

O diretor geral do núcleo de teledramaturgia da emissora, Hiram Silveira, lembrou que este será o primeiro programa da Record gravado em alta definição (tecnologia HD), com câmera de cinema. Já o diretor geral, Alexandre Avancini, completou afirmando que todas as cenas são gravadas com uma única câmera.

- Em novela são usadas quatro câmeras em cada cena, por isso, também, que é mais caro. Mas isso faz com que a qualidade fique próximo aos seriados americanos, afirmou Avancini.

- Cada episódio vai custar de 50 a 60% mais caro que um capítulo de novela, que em média custa R$300 mil. Ou seja, cada capítulo de A Lei e o crime vai custar em torno de R$500 mil, garantiu Silveira.

A Lei e o crime conta com 16 episódios, sendo que oito, segundo o autor, já estão escritos. De acordo com o diretor geral, as gravações em estúdio começam dia 12, pois, por enquanto, só tiveram cenas externas.

O seriado será exibido a partir de 5 de janeiro até 20 de abril, às segundas, às 23h. E se vai ter uma segunda temporada...

- Não se cogita isso ainda. Vai depender muito de como for aceito. Mas eu também tenho que pensar se vai ter caldo para mais.